terça-feira, 23 de agosto de 2011

VINI D'ITALIA


Un vino, una storia.
Il segreto di un fascino passato 
indenne attraverso milleni, 
che ha saputo crescere e svilupparsi.


Com razão os gregos na antigüidade denominavam a Itália Enotria (terra do vinho). Ela possui, como a França, um mar de vinhos e com ela vem se alternando, de tempos em tempos, na posição de maior produtor e consumidor mundial de vinhos. Ainda que o número de vinhos maravilhosos da Itália não seja tão numeroso como na França, a ótima qualidade de muitos de seus vinhos é inquestionável.
A Itália possui vinte regiões vinícolas e entre elas destacam-se: o Piemonte, região de bons espumantes e de vinhos robustos entre os quais se destaca o grande  Barolo, denominado o vinho dos reis e-ou o rei dos vinhos; a Toscanao Jardim da Itália, com o seu popular Chianti e os grandes Brunello de Montalcino, o Sassicaia  e o Tignanello, três colocados entre os melhores vinhos do mundo; o Veneto dos populares Valpolicella e Bardolino; a Umbria do famoso branco Orvieto; o Lazio, região do alegre Frascati e a Emilia-Romagna do popular Lambrusco (esses dois últimos são vinhos frisantes muito adequados para o clima brasileiro).


Vini di Denominazione di Origine Controlata (DOC)

Vinhos de Denominação de Origem Controlada Essa foi a primeira qualificação dos vinhos italianos de qualidade, criada em 1963. É atribuída aos vinhos provenientes de cerca de trezentas regiões vinícolas delimitadas que podem ser uma pequena área, uma província ou uma área geográfica ainda maior. A sua quantificação é complicada, pois algumas regiões, como Valle d’Aosta e Chianti, possuem diversos vinhos de distritos diferentes, mas são contadas como uma única DOC.
Apenas cerca de 15% dos vinhos italianos pertencem às DOCs e são elaborados com tipos específicos de uvas para cada região e por métodos específicos de vinificação. Cerca de 850 vinhos possuem a designação DOC e, junto com os DOCG, representam apenas cerca de 20% dos vinhos italianos. Em algumas DOC existem sub-classificações, tais como: Riserva ou Vecchio, para vinhos envelhecidos maior tempo em madeira; Superiore, para vinhos de maior teor alcoólico ou maior período de envelhecimento.

 Vini di Denominazione di Origine Controllata e Garantita (DOCG)
Vinhos de Denominação de Origem Controlada e Garantida - Classificação criada em 1982, abrange os melhores vinhos da Itália. É atribuída aos vinhos de quatorze regiões dellimitadas (DOC): Barbaresco, Barolo, Gattinara e Asti, no Piemonte; Franciacorta, na Lombardia; Albana di Romagna, na Emilia-Romagna; Brunello de Montalcino, Carmigiano, Chianti, Vino Nobile di Montepulciano e Vernaccia di San Gimignano, na Toscana; Montefalco Sagrantino e Torgiano Rossso Riserva, na Umbria;Taurasi (na Campania)


 Os "Fora da Lei"
Alguns vinhos italianos considerados entre os melhores do país e do mundo,  classificam-se apenas como Vino da Tavola, por não se enquadrarem nas normas das DOC e DOCG (tipos de uva, métodos de vinificação, etc.) e, por isso, são apelidados de "os fora da lei". Entre eles destacam-se: Cabreo, Cepparello, Campofiorin, Darmagi, Flaccianello della Pieve, Gaja & Rey, I Grifi, Il Sodaccio di Monte Vertine, L’Aparitta, Le Pergole Torte, Ornellaia, Opera Prima, Sammarco, Solaia, Terre Alte, Tignanello, Toar, Torcolato, Venegazzu e Villa Pattono.



CARACTERÍSTICAS DOS VINHOS ITALIANOS


- O Barolo é um vinho que, modestamente os italianos chamam de "o vinho dos Reis" ou " Rei dos vinhos. Obra prima do Piemonte, oriundo da uva Nebbiolo, fica excepcionalmente à partir do 15º ano. Seco, tinto e bem escuro, com álcool à 12°C, é o acompanhamento perfeito para caças e as carnes.


- O Barbaresco, outra jóia do Piemonte, vizinho do Barolo, provém da Nebbiolo, só que deve ser bebido jovem a partir do 3º ano. Sua gastronomia recomenda as pastas com molhos e comidas condimentadas.


- O Valpolicella é um tinto do Vêneto, ligeiro delicado aroma de nozes. O clássico é o mais apreciado. Da mesma região é elaborado o Reciotto Della Valpolicella Amarone, um dos grandes vinhos da Itália.


- O Bardolino é um vinho tinto pálido, deve ser bebido jovem, provém de uvas regionais como o Corvina, a Molinara, a Negrara e a Rondinela. Deve ser servido fresco, por volta dos 16°C.


- O Verdicchino é produzido de 80% de uvas do mesmo nome e cortes Trebbiano e Malvasia. Vinho jovem e fresco, deve ser cosumido logo. Acompanha antepasto, massas leves e peixes;


- O Frescati é o vinho oriúndo de Malvasia, Candia e Trebbiano. Vinho seco com aroma pessoal e cor palha brilhante.


- O Gavi é um branco seco, semelhante aos Borgonhas. Oriúndo da uva Cortese, acompanha os frutos do mar.


- O Prosecco é um vinho espumante, originário da uva do mesmo nome, produzido próximo à Veneza (Valdobbiadene e Conegliano).


- O Lambrusco é um vinho jovem, frisante, leve. É completo como aperitivo.




Na semana passada o assunto foi  la birra della famiglia Zanin de Campo Largo, e nesta vamos conhecer um pouco sobre  i vini della famiglia Zonin da Toscana.





VINHO PREMIADO

Pela primeira vez o principal vinho da região dos Castelli Romani, um Frascati, foi premiado
pelo famoso Guia Gambero Rosso com "Tre Bicchieri". O prêmio do Guia de 2011 foi para 
o vinho Frascati Superiore Epos 2009 do produtor Poggio Le Volpi.
O Frascati Superiore Epos é feito com 50% de uvas Malvasia di Candia, 40% de Malvasia

del Lazio e 10% de Trebbiano. Todas as uvas utilizadas são de colheita tardia. 
O vinho resultante tem cor amarelo-palha com reflexos verdes, aroma intenso e complexo

com notas de amêndoas. O sabor é fresco e bastante equilibrado.



E eu como uma curiosa artista plástica pesquisei sobre os
artistas do vinho na Itália e encontrei bonitas pinturas no Museo 
Enologico di Arte Contemporanea di Torrecuso, 
na região da Campania.










































Os artistas italianos das obras acima são: Salvatore Ciaurro,
Rosario Mazzella, Vincenzo Murano.

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